sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Curiosidades

Porque os papagaios em geral gostam de comer barro ?

Acredita-se que as aves recolham vitamina mineral do barro ou talvez comam para neutralizar o veneno de alguns alimentos que tivessem comido. Papagaios australianos já foram encontrados com carvão vegetal em seus estômagos.



Por que as cacatuas se reúnem em grupos tão grandes ?  Na Austrália, grandes bandos de até 2.000  de cacatuas  se reúnem para se alimentar. Esses bandos possuem um grande sistema de sentinela : enquanto metade do grupo se alimenta o outro fica de alerta  e quando a outra metade quer comer eles trocam os serviços.




Quando o primeiro papagaio surgiu ?

O primeiro fóssil de um papagaio foi encontrado a 40 minhões de anos atrás.

Caturrita

As caturritas têm penas verdes no dorso, que contrastam com a barriga, peito, garganta e testa acinzentados. O bico é pequeno e alaranjado. No peito, a plumagem é escamada e nas asas e cauda possuem penas longas azuladas. As caturritas adultas têm 28 a 33 cm de comprimento total.A alimentação das caturritas é composta por frutos, verduras, legumes, sementes de arbustos e capins, flores e brotos.Se reproduz entre julho e dezembro. A caturrita é a única espécie de psitacídeos que constrói o seu próprio ninho. Todos os outros membros do grupo (papagaios, araras, etc) fazem ninhos em buracos ocos de árvores, barrancos ou cupinzeiros. Os casais de caturritas nidificam com o resto do seu bando e podem formar ninhos comunitários com, no máximo, um metro de diâmetro e 200 kg de peso. Os ninhos são estruturas cilíndricas fechadas, unidas aos ninhos vizinhos através das paredes externas. As caturritas constroem os ninhos com gravetos, nos galhos mais altos de diferentes tipos de árvores. Os ninhos são usados durante todo o ano. Quando não estão no período reprodutivo, as caturritas usam-nos para dormir ou como proteção em caso de tempestades. As caturritas chegam a por 11 ovos por postura, sendo que cerca de 7 dos filhotes conseguem chegar a idade adulta.Habita principalmente nas florestas secas, de galeria, plantações e áreas urbanas, até 1000 m. A subespécie M. m. luchsi alcança até os 3000 m.  As caturritas são aves gregárias, e não migratórias. Voam em casais ou bandos de 15 a 50 indivíduos ou em números maiores depois da reprodução (bandos maiores, até de 100 aves, não são incomuns)  No sul do Brasil, na Argentina e no Uruguai, a caturrita é considerada praga em zonas de cultivo de milho e sorgo e em pomares. Com o desaparecimento das matas onde viviam, as caturritas começaram a procurar alimento nas culturas que hoje ocupam seu habitat natural. Com alimento fácil e a extinção progressiva de seus predadores, como o gavião, a população da espécie aumentou facilmente.  O cultivo de eucalipto, originário da Austrália e introduzido no Brasil entre os anos de 1855 e 1870, também tem um papel importante na explosão populacional das caturritas. A caturrita encontrou no eucalipto um local perfeito para nidificar, construindo ninhos nos galhos mais altos do eucalípto (a 10 metros de altura), os ovos, filhotes e adultos ficam muito bem protegidos do ataque dos seus inimigos naturais e dificultando o controle populacional por parte do homem.  Em outras regiões, onde não há uma agricultura de gramíneas muito extensa, como é o caso do Pantanal Mato-grossense, as caturritas causam danos localizados, mas de pouca expressão. A presença de predadores naturais e espécies competidoras as mantém em níveis populacionais compatíveis.  Nos Estados Unidos, exemplares fugidos do cativeiro se reproduziram e agora também estão presentes em New York, New Jersey, Flórida e Virgínia, preocupando as autoridades ambientais americanas.  Também na Europa existem comunidades nidificantes, nomeadamente na Espanha e na Bélgica. Foram libertadas no inicio do século XX num dos parques da cidade de Bruxelas e é hoje em dia possível encontrá-los numa parte significativa dos espaços verdes urbanos . Entretanto começam a surgir possíveis avistamentos da espécie noutras áreas urbanas próximas.Descontínua. Leste dos Andes, desde o norte da Bolivia até a Patagonia na Argentina.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Maitaca

Pesa cerca de 260 gramas e mede 25 centímetros. Tem a cabeça cinza-azulada, abaixo do pescoço tem uma faixa roxa, bico amarelado, asas verdes e o crisso vermelho. A subespécie 3 subespécies no Brasil:  P. m. maximiliani: cabeça esverdeada com as penas marginadas escuras e o mento avermelhado. NE e SE do Brasil; MA, PI, BA, ES, GO, MG.
 P. m. malanoblepharus: com mento sem vermelho e a asa acima de 180mm. E Paraguai, N Argentina (Misiones) e SE, CO e Sul do Brasil; MT, MS, GO, MG, RJ, SP, PR, SC e RS

P. m. siy: mais escura na cabeça, com a parte de trás verde-amarelado e o azul da garganta mais claro. Asa meor de 180mm. SE Bolivia, Paraguiai, N Argentina e SO Brasil; MT e MS

Alimenta-se de frutos e sementes da região, muitas vezes sendo verdadeiros predadores de arrozais.
Costumam aninhar em buracos em troncos, rochas e barrancos. Afofam seus ninhos com penas da fêmea e madeira raspada para umedecer fezes dos filhotes. O seu período de reprodução é de setembro a fevereiro. Botam de 3 a 5 ovos brancos.Vive em uma variedade de habitats que incluem florestas úmidas, de galeria, savanas e áreas cultivadas, até os 2.000 metros. Geralmente gregário, voam em bando de 6 a 8 indivíduos, por vezes até de 50 aves quando a comida é abundante. Costumam banhar-se em lagos para se refrescar. É um dos mais abundantes psitacídeos em sua área de ocorrência.Desde o Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste do Brasil, Paraguai, Bolívia até o norte de Argentina.

Maitaca Roxa

Mede de 24 a 26 cm. de comprimento. Coloração geral azul-violeta escuro, mancha vermelha ao redor da narina, e lados do pescoço manchados de branco em diferentes proporções. Ventralmente, contrasta o corpo pardo escuro com as asas azul-violeta e o vermelho da rabadilha e da base do rabo.Mede de 24 a 26 cm. de comprimento. Coloração geral azul-violeta escuro, mancha vermelha ao redor da narina, e lados do pescoço manchados de branco em diferentes proporções. Ventralmente, contrasta o corpo pardo escuro com as asas azul-violeta e o vermelho da rabadilha e da base do rabo. Tem dieta essencialmente frugívora e tanto pode colher os frutos por meio de voos curtos, quando se agarra a eles, como colhê-los ao pousar nos galhos adjacentes.Provavelmente nidifica em buracos de árvores velhas durante o segundo trimestre do ano.Habita na floresta sub-andina nublada, floresta úmida e áreas desmatadas entre 1200 e 1800 m. Espécie pouco comum, voa solitária ou em pequenos grupos no dossel da floresta.Descontínua. Noroeste da Colômbia, sudeste da Venezuela e Guianas até o nordeste do Brasil.

Marianinha De Cabeça Amarela

A marianinha-de-cabeça-amarela é uma ave psittaciforme da família Psittacidae. Conhecida também como marianinha e periquito-d'anta, devido ao timbre de sua vocalização lembrar o chamado da anta.  Não classificada em nenhuma categoria de ameaça. Aparentemente o desmatamento e o comércio ilegal não têm causado grande impacto nas suas populações.Mede cerca de 23 cm de comprimento. Distinguível pelo capuz laranja, lados da face e pescoço amarelos, peito e abdômen brancos que contrastam com o verde de suas costas e rabo, parte inferior do abdômen amarela. A subespécie P. l. xanthomeria (do Peru e Bolívia) tem a coroa e a nuca laranja-escuro e as patas completamente amarelas.Alimenta-se de frutos, pétalas e néctar de flores.Reproduz-se em janeiro e faz ninho em buracos de árvores, entre 15 e 30 m. de altura. Põe 2 ovos branco-amarelados.Comum na copa de florestas de galeria, florestas úmidas de terra firme, capoeiras e várzeas. Vive geralmente aos pares e pequenos bandos, observado em companhia da Maitaca-de-cabeça-azul (Pionus menstruus) e de hábitos semelhantes à Marianinha-de-cabeça-preta (Pionites melanocephalus). Presente ao sul do Rio Amazonas, desde o nordeste do Brasil, até o norte da Bolívia e o sudeste do Peru.

Maritaca De Cabeça Azul

A maitaca-de-cabeça-azul tem aproximadamente 27 cm de comprimento e pesa 245 g. É principalmente verde, com a cabeça azul, incluso o pescoço e peito. A face inferior da cauda é vermelha, amarelo nos abrigos da asa e penas vermelhas e rosas ao redor do bico. Os sexos não apresentam dimorfismo aparente, mas os pássaros juvenis têm menor coloração azul na cabeça. A subespécie P. m. rubrigularis é de tamanho menor, cabeça azul pálida, e o vermelho do pescoço é mais extenso e mais evidente.Alimenta-se de frutos, sementes, néctar, vagens, pétalas de flores e brotos. Como várias espécies de psitacídeos, consome regularmente um suplemento mineral obtido em barreiros ou barrancos. Segundo estudos, além de suprir necessidades minerais, o caolim ou similar ingerido, tem função de neutralizar eventuais toxinas, existentes em certos vegetais presentes na dieta da ave.A maitaca-de-cabeça-azul coloca três a quatro ovos brancos em uma cavidade da árvore e palmeiras na estação seca.Comum na copa de florestas úmidas, capoeiras e clareiras com árvores isoladas, até 1.500 m. Vive solitária, aos pares ou em bandos grandes de até 100 indivíduos. Normalmente pousa em galhos sem folhas e no alto de palmeiras. Voa fazendo bastante barulho.Ao leste do Andes, chega ao Peru, parte do Brasil até o norte de Bolívia. No Brasil vive principalmente na bacia do rio Amazonas, incluindo o sudeste do rio Araguaia.

Papagaio Charão

É uma das únicas espécies de papagaios do gênero Amazona que apresenta dimorfismo sexual. Os dois sexos tem cor predominante verde, e são diferenciados pela máscara vermelha e espelhos vermelhos da asa mais evidentes no macho, sendo que indivíduos jovens apresentam pouco vermelho. As secundárias e parte das primárias são azuis, sendo que as retrizes são verdes com a extremidade amarela. Nas patas há pequena polaina vermelha. Tamanho médio: 35cm e peso médio: 300g .Alimenta-se preferencialmente das sementes da conífera pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia). Além destas, come os frutos do pinho-bravo (Podocarpus sp.), de guabiroba, guabiju, camboatá, murta, jabuticaba e gemas florais de ipê-amarelo. Da flora exótica, pode alimentar-se de frutos de cinamomo, nêspera, pera, sementes e gemas florais de eucalipto.Põe de 2 a 4 ovos , incubados por um período de 22 a 24 dias, uma vez por ano. Nidifica em cavidades de árvores. É nidícola, permanecendo longo período no ninho após a eclosão dos ovos.A espécie está intimamente associada às florestas com araucárias do nordeste do Rio Grande do Sul e sudeste de Santa Catarina durante o período de maturação das sementes do pinheiro-brasileiro, principalmente entre março e julho, quando os pinhões constituem o principal item alimentar dos papagaios. Nos demais meses do ano, contemplando seu período reprodutivo, o papagaio-charão distribui-se por uma ampla área, principalmente no nordeste, centro e sudeste do Rio Grande do Sul. Nesse período, ocupa uma paisagem caracterizada por pequenas formações florestais conhecidas por capões de mato, em meio a áreas abertas, hoje bastante antropomorfizadas, constituídas por campos ou lavouras. Utiliza como dormitório áreas de pinos e eucalipto.Ave típica do sul do Brasil, com ocorrência atual nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.